3 de outubro de 2012

Sentido

O que há de fazer sentido?
Seria a pressa cotidiana injustificada e fria?
A busca insana inconsciente e inglória?
A ilusão do controle nunca confirmado?
Esse interesse raso em ser melhor que o outro?
Quero repensar a vida e a ela dar meu sentido
Revelar só o que me for autêntico, próprio
Que me for pele, artéria, sangue
Brilho nos olhos que vem de dentro
Gestos autênticos, sem temores tolos
 Imiscuir-me ao mundo sem me perder
Deixar fluir a vida em seu tempo sábio
Voar sem asas e sem destino certo
Confiar nos pés que me levam embora
E no voltar tranquilo de quem se perdoa


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