30 de outubro de 2012

Açude

Abarcam-me contraditórios sentimentos, estio!
Feito terra rachada da seca, encolho!
E me espalho em veios de emoções intensas
E me perco em busca do que se justifique
Careço reencontrar o meu velho açude 
Lá, tem água benta para curar feridas
Tem o que preciso para refrescar minha alma
A substancia que matará minha sede
Lá tem tem gotas puras do meu discernimento
E lá, quando chegar, vou mergulhar sozinha
Pois, saberei que à margem tu estarás a espera
E estarei segura de que me cuidarás



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