Quero simplesmente me permitir
Ter a liberdade dos ingênuos
A coragem dos ousados
(ou a ousadia dos corajosos)
A aparente insensatez de quem sempre se desafia
E até que me reconheço assim
Eu fujo do que é morno
Gosto mesmo é da fervura
E do lançar-me sem tela de proteção
Confiando que minhas asas do baque me livrarão
Mas, às vezes, me acomete uma covardia desastrosa
Um cuidado tolo e exagerado
Que me faz temer a perda do que não tenho
E o que perco é um pouco de mim mesma
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