29 de outubro de 2012

Demorei


Em meu galope incerto
Viajei por tantas terras
Estradas longas, curvilineas 
Atravessei rios e serras
Segui à beira de abismos
Vi noites longas e escuras 
E outras tantas iluminadas
Encontrei alguns abrigos
Provisórias e frágeis moradas
Que julguei me livrariam dos perigos
Mas, no intimo eu sabia
Que em meu destino tu estaria
Então, alarguei meu horizonte
Cavalguei, caminhei, parei
Por isso, meu amor, demorei
Mas, agora cá estou
Finalmente, em teu reino cheguei 
Desça, então, a ponte levadiça 
Adormeça os monstros de teu fosso
Aqueles que protegem a fortaleza dos teus medos
Deixa-me adentrar em teu castelo
Encontrar teu jardim
Em ti plantar a semente de minha flor



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