Permiti que tu adentrasses meu mundo
E assim, conhecesses minhas frestas, minhas réstias de luz
Dei-te, também, o saber dos meus medos
Escancarei-te a porta para que visses as minhas sombras.
E tu, com tuas curvas, tuas angusturas, teus precipícios, tuas matas fechadas
Com teus intrincados caminhos, enriqueceste meu mundo
Mas, também, o tornaste confuso, caótico (ou seria caórdico?)
E de um jeito cheio de fúria e calma, eu te amo
Eu te amo de um amor louco, que me corrói e ao mesmo tempo me constrói
Pintura: Agnes Cecile |
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