16 de outubro de 2012

Fúria

Permiti que tu adentrasses meu mundo 
E assim, conhecesses minhas frestas, minhas réstias de luz 
Dei-te, também, o saber dos meus medos 
Escancarei-te a porta para que visses as minhas sombras. 
E tu, com tuas curvas, tuas angusturas, teus precipícios, tuas matas fechadas 
Com teus intrincados caminhos, enriqueceste meu mundo 
Mas, também, o tornaste confuso, caótico (ou seria caórdico?)
E de um jeito cheio de fúria e calma, eu te amo 
Eu te amo de um amor louco, que me corrói e ao mesmo tempo me constrói


Pintura: Agnes Cecile

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