28 de julho de 2012

Vapores

Debatendo-me no mar revolto de silêncio e vozes 
Seguro nos cabelos da água poética que me sustenta
Alterno mergulho em apneia e o ar da superfície
Encontro nas palavras o que me mantem lúcida
Lucidez incomum, daquelas com ar de loucura 
Que só é compreendida se desisto da compreensão
É por isso que afundo nas águas da Poiesis
Para aquecer o liquido rico que embebe meu léxico
Fazer o vapor idílico que destila a exuberância
E condensar em versos meus sentimentos tantos


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