Minha alma vagueia distraída
Flutua nas nuvens das paixões
Perde-se, encontra-se, divaga
Anseia por um recanto, ficar recolhida
Mas, ela é buliçosa, nada contida
Do pouco faz grande alvoroço
Pingo d´água que se faz turbilhão
E se deixa ficar intranquila
Remoinha as memórias e sonhos
Seus desejos, suas fomes e sedes
Se faz forte, esconde o que é frágil
Mas, percebe quando é reconhecida
E vexada se fecha em copas
Esperando o reflorescer
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