9 de julho de 2012

Sherazade

Escrevo mil e um contos
Sou Sherazade de mim mesma
Preservo e enterneço a vida
Entrelaçando linhas, ligando os pontos
E quando as palavras habitualmente à mão
Se escondem, fogem ou fazem motim
Por sentirem-se inábeis e sem expressão
Não traduzindo tudo o que sinto
Faço da noite um tempo sem fim
Para sonhar que vivo em teu labirinto
Onde me perco para me encontrar em mim


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