9 de setembro de 2012

Ruínas

Sinto forte admiração pelas ruínas
Fazem-me lembrar da finitude da matéria
Assim como da eternidade da memória
Uma se vai e em restos se transforma
Deixando parcos vestígios do que foi outrora
Mesmo assim capazes de contar história
A outra, ora enevoada ora forte, resiste
Guarda o que importa evocar no agora
Mistura o que foi com o que hoje existe
Abre os portões para nova trajetória



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