24 de maio de 2013

Luvas

Minhas poesias são como mãos
Mãos vestidas de amor, despidas de pudor
Mãos que querem te alcançar, anseiam tua alma tocar
Mãos que carregam flores e pela tua seda enfrentam espinhos
Mãos que querem te tocar com leveza e usam as luvas da delicadeza
Mãos que sempre querem te poupar dos calos, da aspereza
Mãos, apenas mãos que a ti se estendem


Pintura: Andre Brasilier

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