7 de maio de 2013

Cais

De ti, eu quero sempre mais
Para ti nunca quero ser demais
Mas, quero todos os dias em mim teus sinais
Na pele, na alma, na iris, nos meus inquietos mas
Quero todos, até os surreais
Se fores mar, quero tuas águas lambendo o meu cais
Se fores cais, quero minhas águas te acariciando em paz
Quero mais, quero a abundancia das horas que em ti nunca são iguais
Para contigo alternar os passos no flutuar de uma dança sem ais


Pintura: Joaquim Sorolla

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