19 de agosto de 2012

Querer

Quero a liberdade das palavras puras 
Quero o que sem pudor, medo ou mentira se mostra 
Quero a paz que brota da interna verdade 
Quero reconhecer a inteligência do querer 
E sentir a vida em meu pensar 
Para, em atos, dizer quem sou 
E realizar o que está vir a ser 
Com minha genuína vontade, temperada com a tua 
Com tua genuína vontade, salpicada com a minha 
Criando novos sabores 
Transformando em outros saberes 
Deixando para o mundo o que é do mundo 
Pois, se é do mundo é meu, é nosso e também não é



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