O que cega meus olhos?
Seria a vaidade incontida?
Seriam os infundados medos?
Seriam as virtudes enaltecidas?
Ou apenas a venda tecida em cisma e orgulho?
Quero afastar o que me cerra os olhos
Tudo o que me impede de viver o que sou
Tudo o que é capaz de sombrear meu campo florido
Tudo que me envolve e esmaece as cores do que vivo
Eu quero ver a imperfeição para vislumbrar o caminho
Reconhecer na dor o que me ensina a ser
Para viver o nítido, puro e inquebrantável amor
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