21 de fevereiro de 2013

Sonho

Na madrugada insone eu sonho
De olhos abertos invado a imagem
Nublada figura do teu misterioso ser
A mão confusa a mim procura
Perde-te em teus quereres
Ficas entre o aconchego e o afastar
És imprudente em tua prudência
Nesse teu jeito estranho de querer cuidar
Sinto que quer comigo dançar
Por um instante acolhe meu descompasso
Faz da minha noite um breve baile
Pois, me quer perto e ao mesmo tempo longe
Então, aproxima-te e rarefaz
Abraça-me forte e vai embora
Com o olhar me diz que volta, que sempre volta
Confidencia que só sabe amar com curvas
Que em linha reta perde o teu prumo
Pede em silêncio que eu te ame, te compreenda
E eu te digo que assim é


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