22 de fevereiro de 2013

O que vem de ti

Há tanto no que tu me dás
Nada que vem de ti é unitário
Se há paz, logo vem turbulência
Se há furacão, tem também calmaria
Se há conforto, pitada de desassossego
Se há aflição, chegas com o teu bom dia
Se há abraço, há braço que distancia
Se há distância, há sorriso que reaproxima
Se há inicio, vem lembrança de que tudo finda
Se há final, esperança que reinicia
Se há paixão, vem tempo em que esfria
Se há frio, de repente volta a abrasar
Se há prazeres...
Bem se há prazeres, há prazeres


Pintura: Yannick Bouchard

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