30 de novembro de 2011

Palavras inéditas

 Vasculho os cantos em busca de palavras inéditas
As que conheço já não dão conta de expressar meu íntimo
Procuro-as minuciosamente por onde passo
Esquadrinho os mapas de minhas vastas memórias
Para ver se encontro alguma que despercebida ficou
Aquelas que me pegaram desprevinida e ao largo passaram
Entrego-me inteira a qualquer vestígio, qualquer pista
Investigo a olho nú e com minúcia para encontrá-las
Não precisam se encaixar perfeitamente
Quero aquelas que podem render-se à métrica das minhas emoções
Quero apenas as capazes de revelar-me renovada a ti


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