22 de novembro de 2011

Cabeceira

Leio-te e releio-te incontáveis vezes
Incansável ponho-me a folhear-te
Aliso as páginas para sentir-te em palavras
Captar a mensagem sutil de tuas entrelinhas 
Ver com os olhos da minha alma o que arde na tua
Leio-te sempre com avidez e deleite
Mas, também com temor e suspense
És para mim como o livro que se destaca na estante
E de lá sai para viver para sempre à cabeceira
Para que eu possa todas as noites descobrir detalhes
Mergulhar em tuas histórias, desvendar algum mistério
A cada leitura minha conhecer novas facetas
Imaginar novas possibilidades
E, quem sabe, com meu olhar ajudar-te a compreender-te



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