20 de setembro de 2011

Lúcida

Escrevo a verdade que minha alma não enxerga
Cega, vejo tudo que de mim se esconde
Lúcida, enlouqueço sem querer motivos
Louca, explico em pormenores as razões do acaso
Só, me acompanho em todos os lugares
Triste, me alegro por poder sentir
Saudosa, revisito o futuro que irei construir
Resoluta, dou mil voltas antes de decidir
Sensata, acolho a realidade da minha ilusão

Um comentário:

  1. Sandra

    Sua poesia me traz saudades deste turbilhão em pessoa que desliza pelo mundo distribuindo sentimentos e nos arrepiando para a vida.
    Aprendi muito com você, embora ainda não perceba tudo, estou navegando....
    Beijos
    Tereza Neide

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