9 de setembro de 2011

Couraça

Há momentos em que entristeço
Recolho-me miúda ao catre d´alma
Procuro nos sonhos algum alento

Em tempos outros enrijeço
Visto couraça de seda e vento
Seco a fonte de todo lamento

Por vezes, finjo que me esqueço
Em ebulição ficam os sentimentos
Difarço a confusão do pensamento

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