19 de junho de 2010

Overdose

A luz de mercúrio,
A luz artificial que ilumina a rua imaginária na linha do meu sonho.
Sonho como um filme, um filme antigo, quase real.
A dor que maltrata.
A luz que arde os olhos.
E mais uma vez a taça vai ao chão. Vazia.
O champanhe borbulhante da beira do caos.
Da ponta dos olhos a lágrima tenta saltar.
A razão sobressai, impede a emoção.
E mais uma vez a manhã aparece, aparece mais forte.
Quem sabe alguém encherá o copo, 
ou alguém quebrará a taça
ou simplesmente me acordará na melhor parte do meu sonho.


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