Ao amor inexistente
que nada faz extinguir.
ao amor inexistente
que faz tudo crescer.
Ao amor, que mesmo inexistente
faz tudo mover.
Ao amor inexistente
que nada mais deixa a desejar, senão amar.
Ao amor inexistente
que talvez mude o mundo,
já tão mudado.
Ao amor inexistente
que nos faz construir castelos a beira mar
e nos obriga a segurar as ondas
que quase sempre,
derrubam nossos sonhos.
Ilustração: Alceste Madella |
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