19 de junho de 2010

Ao Amor Inexistente

Ao amor inexistente
que nada faz extinguir.
ao amor inexistente
que faz tudo crescer.
Ao amor, que mesmo inexistente
faz tudo mover.
Ao amor inexistente
que nada mais deixa a desejar, senão amar.
Ao amor inexistente
que talvez mude o mundo,
já tão mudado.
Ao amor inexistente
que nos faz construir castelos a beira mar
e nos obriga a segurar as ondas
que quase sempre,
derrubam nossos sonhos.


Ilustração: Alceste Madella

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