19 de junho de 2010

E...

A taça vao ao chão,
Derruba o vinho,
Talvez o champagne,
que quem sabe era apenas água.
Ou nada.
A folha vai ao chão,
derrama a beleza das flores,
talvez a primavera se vai.
Ou o outuno chega deixando o verão para traz.
Leva as amarelas folhas.
A lágrima vai.
A lágrima sai.
Sai a amargura líquida,
Sai a beleza pura,
Sai derretido o gelo do peito.
Vão ao chão,
Vai qualquer coisa,
Qualquer coisa que não pode sustentar-se.
Vai ao fundo a solidão.
O gelo derrete, apaga a chama,
a pequena chama que ainda teima em ficar acessa.
E...
Vai ao amor,
A taça,
As flores,
As folhas,
O coração.

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