19 de julho de 2016

Recreio

A tua nudez embaralhada à minha
Faz o momento onde o mundo pára
Movimento apenas do que é nosso
Da saliva que troca de boca
Das mãos que descobrem caminhos
Dos carinhos sem pressa de nada
Dos sons que desconhecem paredes
Dos cheiros que parecem ter asas
E nos levam para qualquer lugar
Sobretudo onde o tempo não conta
No instante do nosso recreio


Pintura: Stefan Kuhn

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