Saudade, muitas vezes, é coisa imperceptível
A gente vai se embrenhando nos afazeres
No que se pensa demasiado importante
Vai seguindo os dias sem atinar nas significâncias
Como que sem lembrar de todas as importâncias
Imensuráveis, inumeráveis relevâncias
Dos sinais que tantas vidas na alma deixaram
Marcas d´água na pele da memória
Selos de cera que abrigam tantas histórias
Selos de cera que abrigam tantas histórias
Daí, sem mais nem menos, um cheiro, uma cor
Uma enevoada imagem, um lapso de sabor, um alô, uma voz
Um vestígio sutil se posta imponente
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