11 de setembro de 2013

Margem

Às vezes, sinto-me na mesma margem
N´outras aceno do outro lado do rio
Rio que não conhece estiagem
Sempre corre em busca do mar
Quando afunila, atravesso num passo
Quando alarga, fica amazônico
Outro lado a perder de vista
Fica de um jeito que não dá para atravessar
Quando, então, é prudente apenas de longe olhar



Nenhum comentário:

Postar um comentário