6 de julho de 2013

Janelas

Se não posso abrir a porta
Então, eu escancaro as janelas
Eu sou ser que voa
Que anseia por novidade e leveza
Sou pássaro que quer sol e céu azul
Mas, também, sou pirilampo que a noite alumia
Mostro a luz e por instantes me escondo
Como se para mim mesma um caminho indicasse
Na verdade, não tenho tempo para tristezas
Tenho que sempre seguir adiante
Minha alma é inquieta e faminta
E se alimenta de alegria e beleza
E deseja nunca saciar-se



Nenhum comentário:

Postar um comentário