Há em mim tantos sentires
Tão grandes e intensos
Tão amplos e fortes
Que amainam e explodem
Que vão e que voltam
Arrebatam-me toda
Mas, também, arrefecem
Depois voltam imensos e me baralham a mente
É como se em mim multidão habitasse
Gentes tantas, curiosas e ávidas
Dividem-me em mim
E me deixam inteira
Para que eu possa encontrar-me
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