Tenho a persistência da água
Vou abrindo meus caminhos
Fluo de mansinho feito rio
Que suave serpenteia no leito
E, também, sou voluntariosa
Se preciso escoo vigorosa, mudo o curso
Esculpo as duras rochas do caminho
Não desisto de chegar ao meu destino
Juntar-me às águas do teu mar
Eu, sem deixar de ser rio
E tu sem deixar de ser mar
Pintura: Eric Zener |
Nenhum comentário:
Postar um comentário