3 de março de 2013

Felino

Tens um jeito tão felino
Tens teu tempo de doçura e de acridez
Desfilas com elegância a tua liberdade
Exibes naturalmente tua sinuosa altivez
E se a vida te derruba, por instinto cais em pé
Aceitas o carinho enquanto te apraz
Depois, vais às buscas de saber um pouco mais
Amiúde, teu modo arisco pede espaço
Então, te escondes em teu canto escolhido
Mas, ressurges e em mim te aninha outra vez
E eu te acolho com alegria e prazer indefinível
Esperando que, comigo, encontres tua placidez


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