8 de janeiro de 2013

Na palma da mão

Carrego a chama na palma da mão
Posso até me queimar vez ou outra
Mas, pago o preço com gosto
O que importa é manter o que me alimenta o coração

Carrego a chama na palma da mão
E se pode dizer que é falta de tino, imprudência
Mas, digo que é zelo, cuidado
Um saber da minha alma sem explicação

Carrego a chama na palma da mão
Que chamusque minha pele e minha razão
Que me arda, me inflame, me esbraseie a calma
Mas sejas pra sempre minha inspiração


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