És um vórtice, um sorvedouro
Envolve-me inteira e em partes também
Leva-me ao que é profundo
Lá onde só há tu e eu, mais ninguém
És um vórtice, um torvelinho
Agitação sorrateira e estrondosa em vaivém
Que se mostra e se esconde
E raramente revela-te aquém
És um vórtice, um turbilhão
Por onde passas marcas alguém
Crias teus vínculos, histórias
Dedica-te ao que se mantém
És um vórtice, uma voragem
Consome-te em ti e o que vai mais além
Para seres o que és, é preciso coragem
O que não me falta para seguir-te, amém
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