Quero livrar-me de um tanto de mim
Encontrar a chave da tranca maior
Da arca que guarda minha asa arrancada
Asa que sente saudade dos vôos
Mergulhos seguros no céu da alma crua
Lá onde não me perco em vãs fantasias
E nem fico a esmo, perdida em mim
Então, peço silente e também aos gritos
Dá-me a liberdade das ventanias
E só com uma asa voarei para bem longe do fim
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