1 de outubro de 2011

Manjares

Dos manjares da vida que já provei
abrem-me o apetite os de sabores fortes
Aqueles picantes que esquentam a alma
Os mais marcantes que formigam a língua
Os que se espalham por toda boca
e devagar me amolecem o corpo
Gosto, também, dos acidos que me corroem inteira
É há os agridoce que me deixam em dúvida
Gosto até daqueles que desgosto
Os bem azedos que lembram como é doce a vida
Os salgados que me fazem pedir água
E dos doces na medida certa,
Pois, do exagero eu mesma dou conta





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