21 de abril de 2011

Registros

Pouco importa a dor no meu peito
o que vale mesmo é ter um coração pulsante
que nunca desiste e enfrenta os desacertos
quero sempre a pele que cobre meu corpo em arrepio
meus olhos mesmo molhados a ver cores no cinza
meu o tato pleno da memória do teu toque
meu lábio guardando a maciez expressa do teu
na retina o registro de tua tímida chegada
na alma teu eterno abraço impresso
Pouco importa a dor no meu peito
pois tenho a vida a me chacoalhar
pois tenho a vida a me acalentar

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