20 de abril de 2011

Inconsequente

Vibra alegre e inconsequente meu coração
misturo no mesmo segundo lucidez e loucura
penso que penso, mas apenas sinto
deixo a enorme emoção domesticar a razão
e de anestesia tenho a sensação
E assim, meu corpo em formigamento deixa
a pele beber do teu toque
a boca abrir lenta e receber teu beijo
as mãos deslizarem bobas, sem medos
meus olhos fecharem para verem tua alma
e agora, minha a alma de fome não morre mais.
 

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