16 de fevereiro de 2011

Seda e espinho

A seda rubra da pétala seduz
Sinto na ponta dos dedos o toque macio
Sinto o aroma a entorpecer meus sentidos
Olhos fechados, inspiro
Percorre minhas veias o ar perfumado
em enlevo distraio
A ponta aguda do espinho busca meu sangue
Sinto escorrer a gota
comparando-se a cor altiva da flor
Assim és tu: seda e espinho
Combinação perfeita entre prazer e dor


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