Já não nos basta o tempo do relógio
É preciso prorrogar todas as boas horas
Adiar as apressadas despedidas
Agora temos que correr entre as vinhas
E pisar nossas uvas
E beber nosso vinho
Nos deixarmos à sombra das flores
Deitar na relva coberta de cores
Ver o azul pelas nesgas das folhas
Ali ficar entre um êxtase e outro
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