Há um gris que emoldura meu rosto
Pequenos leitos em torno dos olhos
Uma coluna que serpenteia atrevida
E uma criança que não abandona seu posto
A existência vestindo esse corpo
É tão efêmera, breve e intensa
Que para caber no correr desses dias
É preciso e urgente saber-me inteira
E nesse tempo que passa gritando
Ouço o silencio dos anos vindouros
A quietude que a alma carece
Para entender quem está no comando
Pintura: Ed Org |
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