16 de dezembro de 2010

Tudo em mim vibra como poesia

Tudo em mim vibra como poesia
os passos curtos que dou na casa
o dedilhar respostas à saudade imensa
o acender de um cigarro indevido
o ver a chuva através da porta de vidro
o estender a mão até o telefone
ora ligar, ora esperar
a escolha da música que embala meu dia
o acordar, o adormecer
o esperar, o decidir

Tudo em mim vibra como poesia
a exacerbação na declaração
a falta de fome do corpo
a imensa sede da alma
a espera da mensagem
a duvida, a certeza
as memórias desta e de outras vidas
as imagens que me invadem ao fechar os olhos


Um comentário:

  1. Sandra,
    Gostei de todas, mas esta poesia me tocou especialmente. Talvez porque busco mais e mais este estado: de vibrar com a vida, sentir e viver plenamente o tudo!

    Beijos,
    Silvio Ignacio

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