30 de maio de 2012

Brasa

As inquietações são feito brasa
Quando intensa, incandesce a alma
Depois aquieta e se mistura às cinzas
Parece extinta, mas se um vento sopra
Ressurge aos poucos queimando o íntimo
E se palhas secas dela se achegam
Cria-se o fogo que inflama o ventre
Consome, devora o que parecia alivio 
Mas, também transforma, renova o velho
E ilumina os possíveis caminhos
Que levam à beleza escondida nas chamas 
E que dá sentido à nossa existência.


Nenhum comentário:

Postar um comentário